George Stinney Jr. foi um adolescente afro-americano de 14 anos que foi condenado à morte por injeção letal em 1944, nos Estados Unidos, pelo assassinato de duas meninas brancas na pequena cidade de Alcolu, na Carolina do Sul. Ele foi executado apenas 83 dias após sua condenação, tornando-se o mais jovem indivíduo a ser executado nos Estados Unidos no século XX.
O caso de George Stinney foi altamente controverso e levantou dúvidas sobre a justiça do sistema legal dos Estados Unidos, já que ele foi condenado em um julgamento rápido, sem evidências físicas concretas e com base principalmente em seu suposto confissão, que ele teria dado sem presença de um advogado ou de seus pais.
Em 2014, um juiz da Carolina do Sul anulou a condenação de George Stinney, declarando que seu julgamento foi injusto e violou seus direitos constitucionais. Esta decisão foi baseada em novas evidências apresentadas pela família de Stinney, que mostraram que ele provavelmente não teria sido capaz de cometer o crime devido ao seu tamanho e idade na época do assassinato.
George Stinney Jr. foi oficialmente perdoado pelo governador da Carolina do Sul em 2014, quase 70 anos após sua execução. O caso de Stinney continua sendo um exemplo trágico e perturbador da injustiça racial e da falta de devido processo legal que afetou muitos afro-americanos nos Estados Unidos durante o período da segregação racial.
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